quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Música e Danças Afro-brasileiras

A música criada pelos afro-brasileiros é uma mistura de influências de toda a África subsaariana com elementos da música portuguesa e, em menor grau, ameríndia, que produziu uma grande variedade de estilos.
A música popular brasileira é fortemente influenciada pelos ritmos africanos, As expressões de música afro-brasileiras mais conhecidas são o samba, maracatu, ijexá, coco, jongo, carimbó, lambada, maxixe e maculelê.
Como aconteceu em toda parte do continente americano onde houve escravos africanos, a música feita pelos afrodescendentes foi inicialmente desprezada e mantida na marginalidade, até que ganhou notoriedade no inicio do século XX e se tornou a mais popular nos dias atuais.
A principal influência da música africana no Brasil é, sem duvidas, o samba. O estilo até hoje é o cartão-postal musical do país e está envolvendo na maioria das ações culturais da atualidade. Gerou também diversos subgêneros e dita o ritmo da maior festa popular brasileira, o Carnaval.

 
 
(Trechos retirados de http://www.faecpr.edu.br/site/portal_afro_brasileira/3_III.php)

Culinária Afro-brasileira

Outra grande contribuição da cultura africana se mostra à mesa. Pratos como o vatapá, acarajé, caruru, mungunzá, sarapatel, baba de moça, cocada, bala de coco e muitos outros exemplos são iguarias da cozinha brasileira, e admiradas em todo o mundo.
Mas nenhuma receita se iguala em popularidade a feijoada. Originada das senzalas, era feita das sobras de carnes que os senhores de engenho não comiam, Enquanto as partes mais nobres iam para a mesa dos seus donos, aos escravos restavam as orelhas, pés e outras partes dos porcos, que misturadas com feijão preto e cozidas em um grande caldeirão, deram origem a um dos pratos mais saborosos e degustados da culinária nacional.
 
 
 
  

Religiões Afro-Brasileiras

A África é o continente com mais religiões diferentes de todo o mundo. Ainda hoje são descobertos novos cultos e rituais sendo praticados pelas tribos mais afastadas. Na época da escravidão, os negros trazidos da África eram batizados e obrigados a seguir o Catolicismo. Porém, a conversão não tinha efeito prático e as religiões de origem africana continuaram a ser praticadas secretamente em espaços afastados nas florestas e quilombos.
Na África, o culto tinha um caráter familiar e era exclusivo de uma linhagem, clã ou grupo de sacerdotes. Com a vinda ao Brasil e a separação das famílias, nações e etnias, essa estrutura se fragmentou. Mas os negros criaram uma unidade e partilharam cultos e conhecimentos diferentes em relação aos segredos rituais de sua religião e cultura.
As religiões afro-brasileiras constituem um fenômeno relativamente recente na história religiosa do Brasil. As principais são:
Umbanda - Religião brasileira nascida no Rio de Janeiro, nos anos 20, da mistura de crenças e rituais africanos e europeus. Asraízes umbandistas encontram-se em duas religiões trazidas da África pelosescravos: a cabula, dos bantos, e o candomblé, na nação nagô. A umbandaconsidera o universo povoado de entidades espirituais, os guias, que entram emcontato com os homens por intermédio de um iniciado (o médium), que os incorpora. Tais guias se apresentam por meio de figuras como o caboclo, o preto-velho e a pomba-gira. Os elementos africanos misturam-se ao catolicismo,criando a identificação de orixás com santos. Outra influência é o espiritismo kardecista, que acredita na possibilidade de contato entre vivos e mortos e na evolução espiritual após sucessivas vidas na Terra. Incorpora ainda ritos indígenas e práticas mágicas européias.
Candomblé - Religião afro-brasileira que cultua os orixás, deuses das nações africanas de língua ioruba dotados de sentimentos humanos como ciúme e vaidade. O candomblé chegou ao Brasil entre os séculos XVI e XIX com o tráfico de escravos negros da África Ocidental. Sofreu grande repressão dos colonizadores portugueses, que o consideravam feitiçaria. Para sobreviver às perseguições, os adeptos passaram a associar os orixás aos santos católicos, no sincretismo religioso. Por exemplo, Iemanjá é associada a Nossa Senhora da Conceição; Iansã, a Santa Bárbara, etc. As cerimônias ocorrem em templos chamados territórios. Sua preparação é fechada e envolve muitas vezes o sacrifício de pequenos animais. São celebrados em língua africana e marcadas por cantos e o ritmo dos atabaques (tambores), que variam segundo o orixá homenageado. No Brasil, a religião cultua apenas 16 dos mais de 300 orixás existentes na África Ocidental.

 (Trechos tirados de http://www.brasil.gov.br/sobre/cultura/cultura-brasileira/cultura-afro-brasileira)

terça-feira, 13 de agosto de 2013

A evolução da cultura africana em solo brasileiro

De maneira geral, tanto na época colonial como durante o século XIX a cultura europeia foi a mais valorizada no Brasil, enquanto que as manifestações culturais afro-brasileiras foram muitas vezes desprezadas, desestimuladas e até proibidas. Assim, as religiões afro-brasileiras e a arte marcial da capoeira foram frequentemente perseguidas pelas autoridades. Por outro lado, algumas manifestações de origem folclórico, como as congadas, assim como expressões musicais como o lundu, foram toleradas e até estimuladas.
Entretanto, a partir de meados do século XX, as expressões culturais afro-brasileiras começaram a ser gradualmente mais aceitas e admiradas pelas elites brasileiras como expressões artísticas genuinamente nacionais. Nem todas as manifestações culturais foram aceitas ao mesmo tempo. O samba foi uma das primeiras expressões da cultura afro-brasileira a ser admirada quando ocupou posição de destaque na música popular, no início do século XX.
Posteriormente, o governo da ditadura de Getúlio Vargas desenvolveu políticas de incentivo do nacionalismo nas quais a cultura afro-brasileira encontrou caminhos de aceitação oficial. A capoeira, que era considerada própria de bandidos e marginais, foi apresentada, em 1953, por mestre Bimba ao presidente Vargas, que então a chamou de "único esporte verdadeiramente nacional".
A partir da década de 1950 as perseguições às religiões afro-brasileiras diminuíram e a Umbanda passou a ser seguida por parte da classe média carioca. Na década seguinte, as religiões afro-brasileiras passaram a ser celebradas pela elite intelectual branca.

 
(Trechos retirados do Wikipedia)

África, aspectos geograficos


A cultura da África reflete a sua antiga história e é tão diversificada como foi o seu ambiente natural ao longo dos milênios. África é o territorio terrestre habitado há mais tempo, e supõe-se que foi neste continente que a especie humana surgiu, os mais antigos fosseis de hominideos encontrados na África (Tanzânia e Quênia) têm cerca de cinco milhões de anos. O Egito foi provavelmente o primeiro estado a constituir-se na África, há cerca de 5000 anos, mas muitos outros reinos ou cidades-estado se foram sucedendo neste continente, ao longo dos séculos (por exemplo, Axum, o Grande Zimbabwe). Para, além disso, a África foi, desde a antiguidade, procurada por povos em outros continentes, que buscavam as suas riquezas.
O continente africano cobre uma área de 30 221 532 de quilômetros quadrados, um quinto da área terrestre da Terra, e possui mais de 50 países. Suas características geográficas são diversas e variam de tropical úmido ou floresta tropical, com chuvas de 250 a 380 centímetros a desertos. O monte Kilimanjaro (5895 metros de altitude) permanece coberto de neve durante todo o ano enquanto o Saara é o maior e mais quente deserto da Terra. A África possui uma vegetação diversa, variando de savana, arbustos de deserto e uma variedade de vegetação crescente nas montanhas bem como nas florestas tropicais e tropófitas.
Como a natureza, os atuais 922 011 000 habitantes da África evoluíram um ambiente cultural cheio de contrastes e que possui várias dimensões. As pessoas através do continente possuem diferenças marcantes sob qualquer comparação: falam um vasto número de diferentes línguas, praticam diferentes religiões, vivem em uma variedade de tipos de habitações e se envolvem em um amplo leque de atividades econômicas.

(Fonte: Wikipedia)

Tribos Africanas: Ndebele e Padaung


A Ndebele fica em Lesedi, na África. As mulheres que a habitam usam pesadas argolas de metal no pescoço, pernas e braços, depois que casam. Segundo elas, as argolas servem para não fugirem de seus maridos e nem olharem para o lado.
Na tribo de Padaung, em Burma, as mulheres também têm o mesmo costume e são conhecidas como “mulheres girafas”. O seus pescoços são alongados utilizando anéis metálicos, que podem alcançar até 30 centímetros, os quais vão sendo substituídos até atingirem a fase adulta.
Para o povo Padaung, o pesçoço é o centro da alma, é a identidade da tribo, por isso os protegem muito bem com os anéis feitos de latão e cobre, que também são colocados nos pulsos e tornozelos. Eles chegam a pesar 12 quilos com até 8.5 milímetros de diâmetro.
As mulheres retiram os anéis para tomar banho, mas, depois de dez anos contínuos usando essas argolas, elas afirmam que as consideram parte do seu corpo.
(Fonte: Wikipedia)

Tribos Africanas: Os Himba


Os Himba são um grupo étnico de cerca de 20.000 a 50.000 pessoas que vivem no norte da Namíbia, na região de Kunene (anteriormente chamada Kaokoland) e tem sua economia principalmente fundada no gado. São monoteístas, mas seu culto aos antepassados é muito forte. Na religião dos Himba seu deus Mukuru é responsável pelos aspectos naturais do mundo: chuva, vegetação, montanhas, fogo etc. Enquanto que os ancestrais são encarregados de questões mais circunstanciais, ligadas ao estado dos seres: saúde, doença, riqueza, pobreza, abundancia e fome. Por possuírem descendência bilateral (mantém laços com sua própria família e com a família do cônjuge), as riquezas dos grupos são divididas em heranças maternas e paternas. A riqueza material (bois e cabras) fica com a família da mãe e a linhagem dos filhos pertence ao pai. Quanto mais bois e cabras um homem tiver, mais ele poderá pagar por um dote de casamento. Depois de ter conquistado sua primeira esposa, caso ele deseje ter uma segunda, e possua renda suficiente para o dote, ele deve pedir autorização para sua primeira esposa e depende dela a ete dias após o enterro.
escolha desta segunda mulher. Assim que uma jovem atinge a maturidade da vida adulta, ela tem idade para noivar e assim que isso acontece, seus pais a recolhem por cinco dias em sua casa, podendo sair no sexto dia com um ornamento de cabeça semelhante a um véu de noiva, feito de couro, chamado ekori (está peça é passada de mãe para filha). O elo de confiança e ajuda mútua entre as mulheres Himba é muito forte, um exemplo disso são os rituais de beleza feitos diariamente (pintura da pele) ou a cada três meses (penteado de tranças) que precisam do auxílio de outra pessoa. Os adornos também são importantes, como a tornozeleira, que é símbolo de riqueza e é dada pelo marido, sendo acrescentadas novas fileiras a ela conforme passam os anos. São usadas duas tornozeleiras, uma em cada perna e são tão relevantes na cultura Himba que, quando algum dos pais da moça morre, a tornozeleira referente ao falecido (a da mãe é a do lado esquerdo e a do pai, o direito)


(Fonte: Wikipedia)